quarta-feira, 25 de abril de 2012

A coisa mais difícil para o ser humano é fazer o cérebro esquecer uma imagem que o coração admira..


                                                Fecho os olhos e vejo-te á minha frente, 
                          como se tudo o que te envolve fosse a preto e branco..
                                         pois ali, por mais cores que existam, 
                                              tu sobressais a minha vista,
                                           sinto o ar leve que paira no ar,
                                     um vento fraquinho que leva a arrepiar, 
                                     mas o que arrepia mesmo é o teu olhar.
                                                        O teu jeito, 
                                                       a tua postura,
                                 a tua maneira de encarar e ver as coisas,
                                                          a tua voz,
o teu sorriso, 
o teu toque, 
o teu cheiro...
faz surgir em mim um turbilhao de sentimentos que nem eu consigo explicar. 
Consegues transformar um sitio vulgar, 
no lugar mais lindo á face da terra,
o momento mais normal,
num momento especial.. 
Tinhas um dom...

 Fazer-me Feliz... =(

terça-feira, 24 de abril de 2012

E é quando deveríamos estar extremamente felizes que nos apercebemos que apenas nos estamos a tornar cada vez mais infelizes....

segunda-feira, 21 de junho de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

cem...


A criança é feita de uma centena.
A criança tem cem linguagens,
cem mãos,
cem ideias,
cem modos de pensar, de jogar e de falar.
Cem, sempre cem, modos de escutar, de se maravilhar,
cem alegrias para cantar e compreender.

Cem mundos para descobrir.
Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.

A criança tem cem linguagens (e mais cem cem cem), mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam a cabeça do corpo.

Dizem à criança
para pensar sem as mãos,
para fazer sem pensar,
para escutar e não falar,
para compreender sem alegria,
para amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal.

Dizem à criança
para descobrir o mundo que já existe,
e de cem, roubaram-lhe noventa e nove.

Dizem-lhe:
que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a
imaginação, o céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão bem juntas.

E assim dizem à criança que as cem não existem.
A criança diz: ao contrário, as cem existem!